Como são construídos os cofres superseguros de bancos? [ilustração]













O que existe no interior dos cofres mais seguros do mundo pode variar muito. Barras de ouro, joias muito valiosas e sacos de dinheiro dividem espaço nestas verdadeiras magníficas obras da engenharia moderna. Mas o que existe de tão especial neles, que torna a utilização tão segura e confiável? O que faz uma instituição confiar na tecnologia a ponto de deixar milhões de dólares armazenados em um cofre?

Você é capaz de responder às questões que acabamos de levantar? Será que você imagina como é montado um cofre de segurança máxima? Hoje, vamos explicar quais são as principais estruturas presentes nestes cofres e você entenderá perfeitamente por que é possível confiar neles.


Montagem “in loco”



Como você pode estar imaginando, os cofres de bancos — diferentemente do que acontece com cofres menores — não são montados em um local e então levados até as centrais. Eles são montados no próprio estabelecimento. Isso envolve uma série de procedimentos que devem ser seguidos à risca, pois é a montagem que garantirá a segurança dos bens armazenados no futuro.



E as maiores estruturas a serem colocadas no processo são as paredes de altíssima densidade. Elas são criadas por empresas especializadas, tendo materiais bem pesados e resistentes em sua construção — isso evita que alguém consiga invadir os cofres com machados e armas de calibre mediano, por exemplo.

Cada parede é composta por camadas de aço reforçado e concreto de alta resistência. No processo de montagem, ainda são utilizadas ferramentas de vibração para que qualquer presença de ar seja sumariamente eliminada. Desse modo, o sistema permite ainda mais força para as paredes, deixando-as menos vulneráveis às ações externas.


Portas quase intransponíveis



Esqueça as frases que você ouvia nos filmes. “25 pra direta e 59 para a esquerda” não fazem parte da segurança de um cofre de banco. As rodas existentes nas portas deles são “apenas” trancas gigantes, que impedem o arrombamento por pessoas ou mesmo máquinas de força bruta. Vale dizer que são várias trancas dispostas por toda a porta circular, garantindo vários pontos de proteção.



Ainda em relação às portas, elas só podem ser abertas em casos muito específicos. Há horários certos para que os sistemas eletrônicos dos bancos permitam o acesso a elas, sendo ainda necessário que dois funcionários sincronizem seus cartões e senhas. Essa é a única forma de entrar em um cofre de segurança máxima.

Mas não são somente as trancas que fazem o trabalho de proteger os bens armazenados. A própria porta é criada com concreto e aço reforçado, sendo ainda revestida com aço inoxidável para diminuir as chances de rompimento em casos de bombas. E por trás dessas portas principais ainda existe uma grade de aço reforçado, composta por apenas uma estrutura para evitar a quebra por impactos.


Alarmes por toda parte



Além dos recursos de segurança alocados no próprio cofre, ainda há outras ferramentas que funcionam ao redor dele. Câmeras vigiadas durante todo o tempo podem ser colocadas no interior e próximas às portas. Além disso, sensores visuais e de áudio emitem alertas para visitas em horários não programados. Sensores a laser também fazem parte do jogo e identificam qualquer movimentação de possíveis invasores.
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É dessa forma que os maiores bancos do mundo garantem que seus clientes terão dinheiro, ouro, joias e outros objetos fora do alcance de bandidos. Agora que você já conhece os recursos presentes em um cofre de segurança máxima, será que confia neles?










































































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